quinta-feira, 17 de março de 2011

Crítica: The Chicago Code


 As séries policiais tem sido as minhas preferidas atualmente. E por isso dei uma chance para The Chicago Code, que estreiou a poucas semanas na Fox. A série não anda bem na audiência, mas tem alguma chance de renovação para a próxima temporada. Centrada na primeira superintendente feminina da polícia de Chicago, Teresa Colvin (Jennifer Beals do famoso filme dos anos 80 Flashdance e mais atualmente da série The L Word) que inicia o primeiro episódio narrando fatos de sua infância que a levaram entrar para a polícia e ocupar agora o cargo máximo de sua carreira.

A ação da série se inicia quando Teresa decide iniciar uma força tarefa extra-oficial contra o vereador da cidade (na melhor tradução possível para o nome do cargo dele)  Alderman Ronin Gibbons (Delroy Lindo da série Kidnnaped) que usa sua influência para favorecer empresas em licitações municipais e é ligado a gangues irlandesas que fazem seu serviço sujo. Para ajudar nessa força-tarefa Teresa recorre ao seu ex-parceiro, o detetive Jarek Wysocki (Jason Clarke de Brotherhood) até agora um dos melhores personagens da série. Ele é honesto, mas um tanto direto e impaciente, não consegue se firmar com um bom parceiro desde que trabalhou com Teresa, até que aparece Caleb Evers (Matt Lauria de Friday Night Lights) um jovem policial muito perceptivo que forma uma dupla interessante com Wysocki. O elenco ainda conta com Vonda Wysocki (Devin Kelley da série Tease) sobrinha de Jarek cujo pai policial morreu em combate e por isso também se torna policial, o parceiro da moça, Isaac Joiner ( Todd Williams da série In Plain Sight) que decide investigar por conta própria alguns dos crimes da cidade e que aparenta ter um relacionamento amoroso com sua parceira. Completa o time do elenco principal (até o momento) Liam Hennessey (Billy Lush da série The Black Donnellys) um policial infiltrado numa gangue irlandesa.


Além da investigação em cima de Gibbons, a série se foca na intenção de seus personagens, que por vezes narram algo que acontece em suas vidas, como o motivo que os fizeram se tornar policiais. E também há claramente uma forte tensão sexual entre os protagonistas, gerando expeculações sobre seu passado como parceiros. A Fox deve ter percebido que isso deixa o programa mais atrativo (às vezes), como já ocorreu em outras séries do canal como Bones, House e Fringe.

Os atores escolhido estão perfeitos em seus papéis, com destaque para Jason Clarke e Delroy Lindo. Apenas Beals ainda está um pouco "rígida" na pele da superintendente, precisa de um pouco mais de emoção para humanizar a personagem. Assisti até o momento a dois episódios, muito bem produzidos, com boas cenas de ação e recheado de externas, que são gravadas de fato na cidade de Chicago, o que torna tudo mais realista. É uma boa aposta para esses dias em que as séries da temporada estão em constantes reprises. Não dá pra saber se terá futuro com essa audiência, mas vale a pena enquanto durar.

Nota: 8

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