quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Review: Awkward. - 1x01 'Pilot'



Já faz algum tempo que a MTV americana deixou de ser um canal de música para se tornar um canal para os adolescentes. Eles foram pioneiros ao lançarem um dos primeiros reality shows da TV, há quase 20 anos, o Na Real. De lá pra cá, os videos-clipes perderam sua importância como principal atração do canal, e outros gêneros, todos voltados ao público jovem, começaram a surgir na programação da emissora. Apenas recentemente a audiência da MTV começou a subir novamente quando lançaram o reality show 16 and Pregnant (ou Grávida aos 16 no Brasil) que acabou gerando outro sucesso o Teen Mom (Mãe Adolescente).

Nesse verão a emissora decidiu apostar pesado em séries roteirizadas, provavelmente por ter mais dinheiro em caixa para bancar esse tipo de produção, que é mais cara que os realitys. Uma delas é Teen Wolf, focada num adolescente lobisomen que já está fazendo bastante sucesso. E mês passado estreiou Awkward., série tema desse review, que tem como personagem central uma adolescente de 15 anos, Jenna, enfrentando o duro período do High School americano.

O primeiro episódio promete uma série bem interessante, uma mistura de comédia com drama que começa quando Jenna tira seu aparelho dentário e vai a festa do final de verão da escola. Na ocasião ela consegue chamar a atenção de Matt, o garoto mais popular da escola, por quem ela tem uma queda. No armário de limpeza do ginásio, Jenna perde sua virgindade com Matt de forma bem estranha (é nesse momento que o título da série começa a fazer sentido e cada vez mais situações assim aparecem), não revelando para ele que aquela é a primeira vez dela. Ao final os dois ficam sem jeito e Jenna chega a chamar Matt para fazer algo juntos, mas ele confesa que ninguém pode saber que ele gosta dela.

Considerando esse o pior dia de sua vida, em casa Jenna escreve em seu blog quase anônimo o "Diário da garota invisível" sobre a frustração que sofreu com o garoto (sem revelar o que realmente houve). Para completar sua frustração ela recebe uma carta assinada apenas por "um amigo" dizendo que se ela sumisse da escola ninguém mais notaria. Um pouco de exagero, claro, já que em sua comunidade virtual tem 11 amigos, sendo 2 garotas suas amigas na escola. É pouco, mas ainda é alguma coisa.

A carta ainda sugere uma lista de coisas que Jenna deveria fazer para se tornar uma pessoa melhor, vemos apenas a primeira delas, que diz que ela deve deixar de ser medroza. É neste momento que um acontecimento acaba mudando a vida da garota, de uma forma que ela jamais imaginaria. É por aqui que paro o review sem revelar muitos spoilers. Se quiser continuar a leitura com spoilers, como faço em todos os reviews, é só continuar a ler.

Jenna enche sua banheira e busca por aspirinas no banheiro. Ela toma dois comprimidos, à seco, e acaba se engasgando com eles. Após tossir e cuspi-los na pia acaba se desenquilibrando, derrubando todo o vidro de aspirinas no chão e ainda lançando seu secador de cabelos na banheira. Na queda ainda quebra o braço e machuca o pescoço. Ao ser encontrada naquela situação a primeira coisa que vem na cabeça de todos é que ela tentou suicídio. Uma carta detonando sua existência, um depoimento sem seu blog dizendo que ela queria morrer (mas não literalmente), comprimidos e uma banheira energizada por um secador de cabelos. Suicídio na certa.

Por mais que ela tenta explicar que não queria se matar, nada adianta. Ninguém acredita nela, nem seus pais (que são bem jovens, por sinal), nem suas amigas próximas, nem sua orientadora na escola. Ela passa a usar um gesso no braço que fica erguido para o alto, além de colar cervical, formando um visual bem embaraçoso. Na escola ela vira o centro das atenções e passa a ser zombada por onde passa.

A forma de Jenna encarar a escola muda muito. No começo sua situação gera uma sessão de humilhação atrás da outra, mas numa competição para promover um jogo na escola a coloca no centro das atenções mais uma vez. Ela se candidata a participar da brincadeira, e já que não tem mais nada a perder, acaba vendo naquilo uma forma de tirar vantagem da sua situação. Matt está na competição, além de um esportista e uma líder de torcida gorda, que segundo as amigas de Jenna, só está na posição de líder e popular por comprar seus amigos. Jenna tem de girar uma roda para dedicir qual tarefa seria feita, e o que sai é uma prova em que a dupla deve trocar de roupas de forma mais rápido para vencer. Sadie, a líder, pega Matt para seu lado, enquanto Jenna fica com o garoto jogador de futebol. Eles entram numa espécie de cabine e começam a tirar a roupa. Para Jenna era óbvio que ela perderia, já que na sua situação era muito dificil trocar de roupas. Ela tenta desistir mas seu parceiro não, então ela parte para a tentativa. Os garotos terminam primeiro e ela acaba conseguindo também, ao inverter a ordem das roupas.

Ela não apenas vence, como é festejada por todos os alunos que estavam ali, guiados por seu parceiro na competição que grita seu nome sem parar. Enquanto isso, Sadie sai de cena humilhada, pois não conseguiu terminar a tarefa já que as roupas de Matt não couberam nela. E ela culpa Jenna por isso, já que foi ela quem girou a roleta. Nesse momento ficamos com um pouco de raiva de Jenna, pois ela se sente mal por Sadie e ainda vai pedir desculpas à garota (que até esse ponto da história já tinha insultado Jenna antes, além de jogar lixo sobre ela) e leva mais uma cutucada de Sadie.

E então mais uma coisa inexperada acontece. Jenna tromba com Matt, que logo é chamado pelo grupo de líderes de torcida. Ele obedece, mas ainda observa Jenna, que agora tem sua atenção em Jake, o garoto que estava organizando a competição em que ela participou mais cedo. Ele conversa sobre a coragem que ela teve ao fazer aquilo, também acaba sendo chamado por uma líder para algum lugar, mas ele a ignora e volta sua atenção para Jenna. Matt assiste aquilo surpreso, pois vê um garoto fazendo o que ele mesmo deveria fazer, deixar de lado as aparências e assumir seus sentimentos.

No final do dia Jenna vai checar seu Facebook da vida e encontra 22 pedidos de amizade, entre eles de Matt e de Jake. E um dia que começou como sendo um dos piores em sua vida escolar, acabou terminando como o melhor.

O episódio piloto termina deixando a sensação de que vem uma grande série por aí, até porque nem tudo se baseia apenas na simples história de uma garota excluída que começa a se tornar popular. Se formos analizarmos como as coisas acontecem nela, veremos que aquela cena de Jenna com as roupas invertidas (camiseta nas pernas e calça no busto) representa muito bem como as coisas acontecem na série. A garota popular é uma lidar de torcida, mas ela é gorda, enquanto a garota excluída é bonita, tem personalidade. O garoto popular gosta de fato da perdedora, mas não tem coragem de admitir. A garota impopular se torna popular exatamente pelo o que mais lhe causa a exclusão. São paralelos, inversões e opostos misturados aos clichês típicos destas séries.

Eu espero que Awkward. siga esse modelo do episódio piloto, e não faça como muitas série que começam promissoras e acabam esquecendo no meio do caminho sua proposta inicial. Ficamos com o mistério da lista, quais são seus novos tópicos e quem foi que a escreveu. O primeiro ítem é riscado por Jenna no final do episódio, o que indica que ela irá se orientar por essa lista da carta para se tornar menos invisível. Ela muda o nome de seu blog, passando a ser "O diário daquela garota".

E quanto ao autor da carta, pode ser tanto alguém próximo dela (ou que ser se aproximar dela, como Jake) ou de alguém que a odeia por questão de aparência, mas no fundo quer ajuda-la, como poderia ser Sadie.

Recomendo essa série para aqueles que querem assistir a uma história adolescente que não seja boba e superficial, algo que anda reinando tanto nas telas de lá, quanto nas daqui.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Comic Con 2011: Fringe


A essa altura do campeonato não há mais novidades vindas da Comic Con, a imprensa e blogs diversos já exploraram bastante a feira. Meu intuito aqui é trazer minha visão de fã de séries que visita a convenção, trazer um pouco do que já foi falado também, mas principalmente transmitir a sensação de estar lá.

É realmente um paraíso para quem é fã de séries, quadrinhos e filmes. A cada ano as séries vem ganhando mais espaço, antes eram apenas as mais dedicadas ao tema de ficção científica que ganhavam espaço na feira, agora os mais diversos estilos tem aparecido por lá. O principal motivo é simples, a Comic Con é um dos melhores lugares para se divulgar um novo programa. O público alvo esta lá, assim como a imprensa, cada vez mais explorando a feira de outras partes do mundo. Antigamente era somente a impresa americana que dava mais destaque a convenção, agora até a brasileira vem se rendendo ao poder dessa união de tantas mídias diferentes.

Vou começar meu relato por um dos painéis que mais gostei de assistir, o de Fringe. Qualquer fã da série amaria estar naquele painel. Umas duas horas antes do inicio eu estava tentando conseguir participar do sorteio para entrar na fila de autógrafos do elenco, mas tinha tanta gente, que antes de chegar minha vez as senhas acabaram. Me restou então correr para o fila do painel, que ocorreu no Ballroom 20, o segundo maior espaço do evento, sendo o principal dedicado as séries. Faltava poucos minutos para o inicio do painel de Vampire Diaries, mas a fila estava tão grande que a poucos metros da entrada o salão já estava lotado.



Isso aconteceu porque era um sábado, o dia em que o evento fica mais cheio, já que muitas pessoas que trabalham, e não tem tempo de ir nos outros dias, vão somente neste. A Comic Con dura 4 dias, começando na quinta-feira (no caso foi dia 21 de julho) e termina no domingo, ás 5 da tarde. É mais uma coisa para se ficar atento nas próximas edições, ir para as filas bem mais cedo nos dias mais cheios.


Bom, a espera de mais de uma hora na fila valeu a pena, consegui ficar um pouco mais a frente da metade do salão, não tinha uma visão muito boa do palco, mas os telões compensam a distância. É claro que muitos querem ver os atores de perto, a oportunidade acontece depois quando eles dão autógrafos. Mesmo que você não consiga a senha para participar, tem a possibilidade de passar bem perto do estande do canal e ver, tirar fotos ou filmar. É claro, você não pode simplesmente parar e ficar olhando, tem que andar, pois diversos funcionários do evento ajudam a controlar o fluxo de pessoas para que o corredor não pare. Além de impedir que os corredores da área de exibição pare, isso também deixa a chance de praticamente todos que quiserem passar por perto do atores possa fazer isso. Como as sessões de autógrafos duram entre 30 minutos e 1 hora, é tempo suficiente para você passar várias vezes se quiser. Com Chuck, por exemplo, passei umas 3 vezes até conseguir ver todo mundo e fiquei surpresa ao constatar que Zachary Levi é muito mais bonito pessoalmente.


Mas vamos voltar a Fringe, falo um pouco de Chuck em outro momento. O elenco estava bem descontraído, realmente pareciam estar gostando muito de estarem ali. Digo isso porque encontrei outros (de outras séries) que não estavam nenhum pouco empolgados, mas também falarei disso depois. A ausência de Joshua Jackson era sentida, e o mediador falou do assunto, se referindo a ele como o "elefante branco na sala". Disse que daquela vez eles iriam mais responder as perguntas dos fãs, já que não poderiam falar muito da próxima temporada.


Eu comecei a ver Fringe há pouco tempo e nem cheguei a comentar sobre a série aqui, mas realmente gostei muito de suas 3 temporadas, chegando a um ponto em que um de seus personagens principais simplesmente deixa de existir. E por isso Joshua Jackson, o Peter, não apareceu nesse primeiro momento do painel, mas ele acabou aparecendo de forma inusitada. Sobre as perguntas dos fãs acho que pouco se salva, não me lembro de nada muito relevante. Foi engraçado quando comentaram sobre a performace de Anna Torv quando imitou William Bell, e desafiaram Lance Reddick (o Agente Broyles) a fazer uma imitação de Broyles imitando Olivia sendo o Bell. Foi muito engraçado!


Anna Torv falou pouco, acho que o Joshua no final foi quem mais falou, ele estava muito empolgado com tudo. John Noble também comentou a notícia que teremos algumas cenas de nudez na próxima temporada, dizendo que apenas ele teve que aparecer pelado antes na série. Todos os outros também falaram algo, Jasika Nicole (Astrid), Blair Brown (Nina) e Seth Gabel (o Agente Lee) que comentou como estava feliz em fazer parte do elenco principal da série e que era um fã antes de ser escalado para viver o Agente Lee.

Jasika Nicole respondeu a pergunta de um fã dizendo que Astrid teria uma mudança na próxima temporada, antes de revelar algo mais direto seu produtor a impediu na hora e ela simplesmente começou a cantarolar uma musica do Aerosmith para dar a dica "Atrid terá uma arma". Podemos esperar que ela evolua como agente e esteja mais presente nas cenas de ação e saia um pouco do laboratório.


Falando de Peter, mostraram um video super divertido sobre outros atore fazendo um teste para preencher a vaga deixada por ele. Pegaram diversos atores conhecidos, como Geoff Stults (da série The Finder), Zachary Quinto (o Sylar de Heroes), Greg Grunberg (o Matt de Heroes), uma leva de Lost: Rebecca Mader (Charlotte), Damon Lindelof (um dos criadores ), Michael Emerson (Ben Linus), Jorge Garcia (Hurley) além de Danny Pudi (Abed de Community - que também vi em outros estantes da feira) entre outros. Joshua aparece no final do video caracterizado como um Observador e age como tal. Ele entra no palco do painel vestido com terno e chapé de Observador, mas sem a maquiagem que deixa a cara branca e sem pelos como no video.


Ele se sentou entre Lance e John e agradeceu a todos por estarem lá, inclusive por apoiarem a Pacey-Con, uma sátira que ele inventou ano passado sobre seu famoso personagem em Dawson's Creek. Muitos fãs sugeriram que Peter se tornaria um observador, e isso acabou gerando a brincadeira com o video no evento, mas nada foi falado sobre Peter. Joshua com certeza volta, mas nada mesmo foi revelado sobre como isso seria. Os atores então passaram a fazer perguntas sobre a série para os fãs, dando brindes para aqueles que acertassem. Me lembro que Anna, Jasika e Blair fizeram perguntas e possivelmente Joshua. Aliás, como disse antes, ele era um dos mais empolgados por estar lá, falou bastante quando chegou.


Infelizmente não conseguir ver o elenco no momento dos autógrafos, eu estava participando da convenção como voluntária e tinha tarefa a cumprir bem no horário dos autógrafos. Pensando bem agora eu poderia ter dado uma "escapada" das minhas funções para ver o elenco rapidinho, já que estava bem perto do hall de exibição, onde ficam os estandes das séries. Mas enfim, é mais uma lição que fica para ser usada na próxima vez que eu for lá.


Meu relato sobre Fringe acaba aqui, mas ainda tem muitas coisas para falar sobre a Comic Con que deixarei para o resto da semana, espero que vocês curtam. E cliquem nas fotos para amplia-las, ficam bem melhores.

A primeira foto do post é de um grupo de fãs vestidos de Observadores que estavam ao lado do estande da Fox, estavam realmente bem caracterizados.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Segunda em Séries: Grey's Anatomy, Desperate Housewives, Rookie Blue e True Blood

Mais uma semana de séries em férias começa, mas algumas decisões sobre o futuro delas estão sendo feitas agora. Confira as noticias e opiniões da semana.

- O final de Grey's Anatomy pode estar perto. O contrato do elenco principal vence em maio de 2012, ao final da oitava temporada e nada até agora foi falado sobre renovação. Os números de audiência andam muito bem, mas criativamente a série tem ficado escassa. Seria um bom momento para se terminar a série de uma forma planejada, sem chegar a um ponto de decadência. Mas a criadora de Greys, Shonda Rhimes, acredita que a turma de Seattle Grace ainda deve ir além da oitava temporada, claro, a audiência justifica essa tendência, mas será que a história não poderá se perder e termos um novo ER no ar?

- E outra super-veterana da mesmo época de Grey's, Desperate Housewives, vai realmente ser encerrada em sua oitava temporada, que estréia em setembro desse ano. O criador da série, Marc Cherry, afirmou que esse é o momento de encerrar a série criativamente. Ele realmente já fez de tudo na série, reutilizou fórmulas, criou mistérios e assassinatos onde pôde, chegando a pular 5 anos no futuro da vida dos moradores de Wisteria Lane para dar fôlego nas história. Essa ultima temporada deve encerrar de vez os mistérios da série, sem nenhum spin-off, como relataram alguns rumores. É mesmo o fim de Desperate Housewives.

- E mesmo com uma porção de novas séries para a temporada 2011-2012, a ABC considera a possibilidade de trazer Rookie Blue para a programação nobre da emissora, o que seria uma boa, já que no verão a série tem apenas 12 episódios. Só não se sabe ainda se essa mudança seria para a temporada atual ou para a longínqua 2012-2013.

- A quarta temporada de True Blood está na metade, mas as histórias da série já não são tão legais quanto as de 1 ou 2 anos atrás. Estou adorando o triângulo Sookie, Eric e Bill, mas todo o resto está menos interessante. Jason, Jéssica e Pam ainda conseguem entreter com seus dramas, mas o resto... Sam e seu núcleo de transmorfos é tão chato quanto Lafayette, Tara, Jesus e as bruxas. Pode ser que algum momento a trama desse pessoal decole, vamos esperar. Alcides não fez quase nada também, o que demonstra que o elenco da série talvez esteja grande demais, seria hora de cortas algumas cabeças.

E estou devendo o review de Rookie Blue da semana passada, em breve trago aqui, não fiquei muito contente com algumas coisas que aconteceram, infelizmente.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Review: Rookie Blue - 2x06 'In Plain View'



Toma essa Luke!

Mais cedo ou mais tarde a bomba ia explodir e por mais sacana que Jo tenha sido, jogando propositalmente os fósforos para Andy ver, eu adorei que isso tenha acontecido. Luke realmente se arrependeu e ia tentar manter tudo como estava, mas acabou deixando pistas. E como Jo não iria mentir sobre isso, já que o maior interesse dela é que o casal se separe mesmo, tudo se encaminhou para o que houve. Além do deslize, Luke mentiu, fazendo Andy descobrir pela própria ex-namorada. Grande mancada.

Os fãs de "Sandy" estavam esperando isso faz tempo. Sam e Andy agora estão livres e desempedidos, só espero que não demore muito para a dupla ficar mesmo junta. Confesso que no começo da série era mais a favor de Luke do que de Sam, mas a química entre Sam e Andy funciona muito mais do que com o detetive galã. Será muito interessante ver Andy e Sam como um casal.

No mais o episódio foi muito fraco. A mãe de Gail visita o distrito para o lançamento de uma campanha que aproxima a polícia da comunidade, e revelou que é um tanto dura com a criação da filha desde que ela era uma criança. Chris fez papel de bobo e ficou babando pela sogra até que ela dizer na cara dele o quanto estava insatisfeita pela lealdade dele com Gail. Até que ele acordou um pouco pra vida, mas meio tarde.

Tenho a impressão que deixaram o lance emocional de Gail e Dov de lado, pelo menos nesse episódio nem tocaram nisso, o que acho uma boa. Existem outras formas de se explorar essa turma e essa, com certeza, não é a melhor delas. Mas vamos ver nos próximos episódios o que eles irão fazer sobre isso pra poder respirarmos aliviados de vez.

Traci e Sam trabalharam juntos e atuaram secundariamente na história, mas tiveram uma parte interessante do episódio. Quem ficou com algum destaque, mas não deslanchou foi Gail. Ultimamente ela tem se tornado um tanto perdida na série. Estão tentando encaixa-la melhor no grupo, porque desde o começo ela foi a bitch, a amada por ser odiada, mas agora ela não é nem uma coisa nem outra. É dificil explicar isso, embora ela ainda mantenha seu lado "bad girl" na ativa, perdeu sua auto-confiança e um pouco de sua personalidade. Ela se relaciona com o caso do garoto perdido enquanto ela mesma foge de sua mãe. É possível que eles explorem esse lado familiar dela ainda mais nessa temporada, já que em algum momento ela vai ter que enfrentar a mãe e declarar sua liberdade dos Pecks. Pelo menos é o que espero que aconteça.

E hoje tem episódio novo nos EUA, o de número 7 da segunda temporada, "The One That Got Away", confira os promos aqui e aqui, e aguarde a legenda possívelmente já amanhã pelas majestosas do Queens Of The Lab.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Review: Rookie Blue - 2x05 'Stung'


 Peguem seus lenços, o drama vai começar.

Parece que o episódio anterior era uma espécie de aquecimento para o que viria nesse. O melhor de tudo foi ver mais um episódio com a turma disfarçada, dessa vez para pegar pessoas com mandato de prisão decretado. Mais uma vez os rookies aprenderem lições valiosas, mas os erros sempre estão lá. Epstein se afobou novamente e quase morreu ao procurar por uma plantação de maconha junto de Chris. Depois de escapar ileso, recebeu uma bela bronca de Gail, o que comprova a teoria de que haverá algo a mais entre eles. Digamos que há algum tempo Gail vem nutrindo um sentimento mais forte por Dov, mas é claro que ela jamais iria dar importância a isso. Eles vieram se aproximando ultimamente e depois do que houve no episódio anterior com Chris, ela ficou um pouco decepcionada com ele. E isso fez ela se aproximar mais de Dov, que também parece corresponder ao sentimento. O pior nisso tudo é que a amizade de Chris e Dov, que ia tão bem, vai ser começar a ser abalada. E é esse tipo de drama que eu não queria ver na série, mas vamos ver como eles irão lidar com isso. Realmente Gail veio para causar.

E na outra ponta desse episódio temos a coitada da Andy levando um belo chifre do Luke. Desde que Jo declarou que mantinha tudo o que amava próximo dela, Andy já sentiu o perigo e era questão de tempo até Luke ceder. O problema é que, ele assumindo ou não o que houve com Jo, a consequência disso é um grande arrependimento, com certeza. Andy poderá ficar livre para ficar com Sam, algo que ela evitou no passado por consideração a Luke. Ele infelizmente não pensou da mesma forma. Espero que ele pelo menos jogue limpo e acabe com tudo.

Também tivemos um pouco do passado de Andy à tona, quando ela considera chamar a mãe para seu casamento. O caso da senhora devedora serviu para ela notar o quanto é dificil voltar para sua família em momentos delicados. Será algo legal para se explorar em episódios futuros. E será que vamos saber como foi o encontro da Noelle com o Frank? Parece que ela ainda não está acreditando em tudo o que está acontecendo.

É isso, vou correr agora para assistir ao episódio 6, que é o mais recente a ser transmitido e ficar em dia com Rookie Blue, até!

Review: Rookie Blue - 2x04 'Heart & Sparks'


 Fico me perguntando a cada semana se teremos um episódio ruim de Rookie Blue, e a resposta que sempre recebo é que não. Parece impossível essa série ser ruim em algum momento. O quarto episódio "Heart & Sparks" conseguiu abordar a todos, até mesmo aos personagens secundários. Mas vamos começar pelo principal.

Andy tenta de tudo para animar Luke, mas ele ainda se sente mal em decorrência da cirurgia que sofreu devido ao tiro que recebeu no episódio anterior. Em nenhum momento do relacionamento da dupla eles passaram por um algum problema desse tipo, o que acabou revelando faces de suas personalidades até então desconhecidas. Mas para Jo, ex-namorada de Luke, aquilo não era nada novo, então ela soube aproveitar o momento para se reaproximar dele. Aliás, o que ela disse ao final do episódio foi uma verdadeira declaração de guerra à Andy. Acredito ser uma questão de tempo até que Andy e Luke estejam separados de vez, a relação não irá mesmo pra frente porque simplesmente eles não gostam tanto assim um do outro. Acho que isso já ficou bem claro há um bom tempo.

Só que enquanto isso, Sam fica sem ação. Até Oliver percebeu o quanto Sam gosta de Andy, jogou algumas indiretas enquanto ela estava presa. Andy cutuca Sam com sua falta de iniciativa, mas também não é fácil para ele se arriscar desse modo. É possível que Andy é quem desista no fim das contas e tome a iniciativa de ficar com Sam. Ainda mais depois de ver Luke e Jo passando bons momentos no hospital.

Traci conseguiu finalmente acabar com sua a relação com Dexter, o pai de seu filho. Ele não merecia ser enrolado daquele jeito, mas pelo menos espero que Jerry não dê para trás agora, seria muita sacanagem. E sem querer Traci fez com que Noelle e Frank marcassem um encontro. Quem sabe ela finalmente consiga achar um pai para seu filho, que possa cria-lo junto com ela? É uma alternativa interessante para o caso dela.

E o que mais me chamou a atenção nesse episódio foi o trio Dov, Gail e Chris. Como falei no review anterior, acho legal Dov e Gail se darem bem, passando a se entenderem melhor, meu único receio é que isso passe além da amizade e se torne dramático demais para o grupo. Gail viu um lado diferente de Chris ao reencontrar um de seus padrastos. E assim como Andy, ela não soube muito bem como lidar com essa novidade, mas fez o melhor possível. Podemos esperar ainda mais novidades nesse relacionamento, podem ter certeza.

E fiquei devendo meus textos sobre a Comic Con. Infelizmente Rookie Blue não fez parte do evento, mas trarei minhas impressões sobre Dexter, Shameless, Fringe, The Finder, The Big Bang Theory e mais.