terça-feira, 12 de julho de 2011
Review: Rookie Blue - 2x03 'Bad Moon Rising'
Pela primeira vez nessa temporada Rookie Blue apresenta um episódio em que todos os protagonistas tem sua importância na história, mas com um desfecho sombrio, algo que não é muito comum na série.
O começo desse episódio já indicava que as coisas seriam um pouco mais pesadas dessa vez. Andy apenas se assustou, mas o pior estava por vir. O pedido de casamento que nunca aconteceu, mas que teve um "sim" como resposta, parecia ser bom demais para ser verdade. E não era muito bem. Luke comprou o anel para pedir Jo em casamento, que se negou, possivelmente por não querer o compromisso sério, mas ainda gostando de Luke. A negativa é o que deve ter gerado o fim do relacionamento e certamente Luke não iria correr tão prontamente para fazer o pedido à Andy. O fato dela ter achado o anel não só antecipou as coisas, fez com que o casal se comprometesse com algo que nenhum dos dois realmente pensou a respeito. Isso poderia fazer com que eles se desentendessem em relação ao compromisso, mas o que aconteceu no final do episódio pode mudar isso, pelo menos por enquanto.
Sem querer querendo a interação entre Dov e Gail foi perfeita. Gail a seu modo ajuda Dov, que mostrou mais uma vez o quanto se importa com sua profissão. Foi seu exagero em desconfiar de todos que o fez prender o principal criminoso do episódio. O abraço de Gail nele foi o ponto alto da relação da dupla.
Ainda sobrou tempo para Traci ajudar uma senhora que procurava a filha. Ela e Chris ficaram na central mais uma vez, e chegaram até a conversar sobre família e casamento. Enquanto isso Traci e Jerry mantém um caso, já que agora ela está morando junto do pai de seu filho, algo que não deve dar certo com certeza. Ainda torço para ela ficar de vez com Jerry. Tudo indica que Chris e Gail poderão ter problemas futuramente se o casal continuar mesmo junto. Só espero que não usem Dov para formar mais um triângulo amoroso, não seria nada bom para esse trio.
E falando de triângulo, Sam demonstrou mais uma vez seu ciúme quando soube do noivado. Pensando bem, isso já virou um quadrilátero amoroso, com Jo completando o grupo. Ela e Sam ficam esperando que seus amados se separem, mas não tem a coragem de assumir seus sentimentos para com a parte amada. Já ficou provado que Luke gostou muito de Jo por conta do pedido de casamento. Andy realmente gosta mais de Sam do que de Luke, o problema é que Sam sempre se esquivou dela, nunca assumiu nada. Então Luke e Andy acabando se encontrando nesse meio porque ambos não tem medo de assumir que querem ficar juntos. Mas a verdade é que eles não se amam tanto quanto queriam. Confuso, não?
É certo que Luke irá sobreviver, esse quadrilátero não irá terminar tão cedo. Quando a verdade sobre o anel vir à tona, poderemos ter mais uma virada nessa história, vamos aguardar os próximos episódios.
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Séries em Análise: Castle
Essa época em que não temos quase nada de novo é ótima para se conhecer novas séries. Eu tenho em meu HD e em minha estante uma porção delas para quando eu tiver um tempo livre sobrando. Uma das que fiquei muito curiosa para assistir foi Castle, mas como já estava na terceira temporada ficava um pouco complicado alcançar a temporada atual, mas em breve eu chego lá.
A dupla de protagonistas é formada por Rick Castle (Nathan Fillion) um famoso escritor de romances policias, e Kate Beckett (Stana Katic) uma detetive de homicídios de Nova York. A relação da dupla é o ponto forte da série, que conta em cada episódio com um crime diferente que precisa ser solucionado. É uma das séries de investigação que mais foca na vida de seus personagens do que nos casos. Mais até do que Bones, que se equilibra bem entre os casos e seus personagens.
O elenco que dá apoio a dupla também é responsável pela boa harmonia da série. Na delegacia o elenco é formado pelos detetives Javier Esposito (Jon Huertas) e Kevin Ryan (Seamus Dever) subordinados de Beckett, o Capitão Roy Motgomery (Ruben Santiago-Hudson) chefe de toda equipe e a legista Lanie Parish (Tamala Jones).
Do lado de Castle temos sua filha adolescente Alexis (Molly C. Quinn) que assim como sua mãe, Martha (Susan Sullivan) vive com ele. A relação de Castle com sua filha muita vezes é mais de amizade do que de autoridade, mas aos poucos ele vai se tornando um pai tão protetor quanto qualquer outro. Martha é uma atriz de pouca fama, que sempre está em busca do papel perfeito. Ela serve como uma espécie de figura materna para Alexis, cuja mãe vive viajando e tem menos responsabilidade que a própria filha. Até Castle, tão conhecido por ser um fanfarrão, tem mais cuidado pela filhão do que a mãe dela.
É exatamente esse lado tão descontraído e jocoso de Castle que contrasta com Kate e torna a relação da dupla tão divertida de se assistir. Kate leva seu trabalho muito a sério, perdeu sua mãe quando era ainda muito jovem, um crime que nunca foi solucionado. Esse incidente a fez se tornar uma detetive. No início sua relação com Castle é tumultuada, ela não o quer por perto, mas acaba precisando dele para solucionar um caso que imita uma cena de assassinato de um de seus livros. É nessa interação que Castle decide acompanhar Kate por mais algum tempo, e encontra nela uma musa para sua próxima série de livros policiais, já que matou o seu protagonista de maior sucesso.
Kate é uma grande fã de Castle, mais adiante na série ficamos sabendo que os livros dele a ajudou a superar a perda da mãe. Mas ela prefere não dar o braço a torcer, não revela a Castle o quanto ele é importante à ela. Pelo menos até onde estou assistindo (meio da segunda temporada) isso não acontece. No máximo ela diz a Castle que a companhia dele nos casos tornou o dia dela mais animado. É um grande passo para a relação da dupla. Castle por sua vez brinca diversas vezes com a possibilidade de ficar com Beckett.
Até agora estou gostando muito da interação da dupla e dos casos dos episódios, só teve um que realmente achei chato. No geral o humor e o drama tem um bom equilíbrio. E até agora não imagino que a dupla possa formar um casal, por mais química que eles tenham. Um bom exemplo disso é no episódio em que Castle é eleito um dos 10 solteirões mais cobiçados de NY, e quando ele e Beckett estão num encontro com pessoas diferentes, acabam não dando atenção a seus pares e indo juntos tentar resolver um dos casos em que estavam trabalhando. Eles estão em perfeita sintonia, mas acho que isso está muito mais forte no lado profissional e de amizade do que amoroso. Pode ser que isso mude com o passar do tempo.
Uma coisa é certa, Beckett vai se tornando menos séria e durona com a presença de Castle. Ela vem mostrando mais o seu lado divertido. Essa mudança também vale para o outro lado. Castle começa a ter mais seriadade em certos pontos de sua vida, como na relação com sua filha. Tudo acontece de forma natural, sem forçar a barra.
Atualmente a série foi renovada para sua quarta temporada, vai ao ar nos EUA pela ABC (a nova temporada deve começar em setembro) e no Brasil pela AXN.
Mais informações sobre Castle, confira o blog Série Castle.
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sexta-feira, 8 de julho de 2011
Review: Rookie Blue - 2x02 'Might Have Been'
Quando uma boate começa a ter problemas com drogas e o seu dono é um policial aposentado, o departamento de polícia resolve pegar leve e arma um plano de trabalho disfarçado. É um dos melhores eventos da série, quando resolvem colocar alguém infiltrado para investir algo e sempre resulta em algo inusitado. Aqui não foi diferente.
Na temporada passada tivemos pelo menos dois casos de trabalhos assim, quando os novatos precisaram se dirfarçar de prostitutas (e prostitutos!) para coibir a ação de quem procurava sexo por dinheiro. A outra foi quando Andy e Sam caçavam um traficante. Me lembro desses dois pelo menos, esses dois casos também renderam situações engraçadas como nesse. Andy e Gail se infiltram como garçonetes e acabou sobrando para Gail o papel da "vagabunda da vez que está dormindo com o dono" para manter o disfarce mais verdadeiro. E por conta disso ela foi bem maltratada pela chefe do lugar. Pelo menos Andy conseguiu a simpatia da moça, o que a levou a descobrir quem traficava dentro do lugar.
Enquanto isso Traci, Jerry e Sam ficavam de vigilância numa van do lado de fora do clube, aguardando o contato da dupla lá dentro. Nem preciso dizer que as cenas entre Traci e Jerry foram muito fofas e os fãs que fazem torcida pelo casal amaram toda a interação entre eles. Seja lá quem for o tal pai do filho de Traci, Jerry tem muito mais competência para ficar ao lado dela, esperamos que sigam essa tendência. Semana passada eu reclamei de como deixaram ela de fora do episódio de estréia, mas pelo menos recompensaram nesse. Só que outro personagem apareceu pouco aqui, o que poderá ser algo rotineiro nessa temporada, deixar alguém de escanteio para se concentrar em outros personagens. E claro, Andy é a única que fica em evidência sempre.
E a tensão entre Luke e a ex-namorada e parceira continua, Andy não está gostando nada disso, mas Luke demonstra que realmente não está interessado na Jo Rosati. Que aliás, achei bem sem graça, bem feito pelo fora que recebeu. Mas creio que uma boa parte dos fãs devem torcer para Luke pisar na bola, assim Andy pode cair nas graças do Sam. E parece que a própria Andy espera isso. A conversa que ela teve com a garçonete chefe mostrou isso. Ela não consegue achar nenhum defeito em Luke, ele realmente é perfeito, dificil de acreditar. Mas ela queria ouvir de outro cara o que ele realmente sente. Será que ele se tocou dessa vez? Sam merecia ouvir aquela conversa na investigação, quem sabe sai do muro. Ao mesmo tempo ficamos com pena de Luke, que não merecia levar um fora de Andy. Esse triângulo é bem complicado.
O Dov nesse episódio deu uma de Andy, foi se intrometer na briga de um casal e se ferrou legal. Sorte dele que no final ele estava certo, e a namorada do esquentadinho apanhou feio. Na temporada passada Andy também tentou proteger uma mulher que apanhava do marido, mas não teve coragem de se afastar dele de vez. Isso realmente deve acontecer muito, mas achei um pouco falta de criatividade tocar nesse assunto novamente colocando o coitado do Dov no meio. Precisam arrumar logo uma namorada pra ele, o coitado só vê um desfile de mulher com caras idiotas e ele lá, chupando o dedo. Aliás, Dov e Andy se parecem muito, levam o trabalho para além do que deveria. Seria legal ver a dupla trabalhando novamente por mais tempo e interagindo com seu modo tão parecido de encarar a profissão.
Chris, o esquecido da vez, apoiou Dov, mas não quis por a mão no fogo pelo amigo. E ele estava certo, Dov jamais deveria ter pedido para ele mentir. Quem também quase teve um problema de questão moral foi o Oliver. Ele vem aparecendo mais nessa temporada, mas acho que será algo aleatório. Quando ele foi intimado pelo policial aposentado já imaginei que o cara tinha culpa no cartório. E no final foi isso mesmo, ele tentou escapar matando o traficante e justificando que estava protegendo Andy. Mas Oliver foi firme ao não ceder nenhum privilégio ao amigo. Andy mais uma vez foi certeira, está indo tão bem que não deve demorar muito para receber uma promoção.
E isso me fez lembrar que uma vaga para capitão (se não me falha a memória) está aberta, podendo levar algum policial veterano para fora do grupo.
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quarta-feira, 6 de julho de 2011
Eles merecerem o Emmy: Comédia
O Emmy é considerado um dos principais prêmios da TV americana, para alguma série ou ator levar um prêmio desse é sinal de grande prestígio e sucesso. Como em toda premiação, nem sempre a justiça é feita, mas certas vezes o Emmy exagera. Tina Fey já levou pelo menos umas três estatuetas por sua atuação em 30 Rock, já Mad Men vem levando nos ultimos anos o concorrido prêmio de melhor série drama. Esperamos que nesse ano algo mude nessa parte tão previsivel, e já fazemos a nossa lista de séries e atores que merecem ao menos uma indicação na premiação de 2011. É claro que boa parte desses nossos preferidos nem será indicada, mas fica aqui a nossa torcida. Começamos pela categoria comédia:
Melhor Atriz
Nossas preferidas: Martha Plimpton e Amy Poehler.
Tudo bem, Tina Fey é ótima, mas tá hora do prêmio passar para outras mãos. E nesse ano temos duas grandes favoritas. Finalmente Parks And Recreations atingiu seu potencial cômico, elenco totalmente em sincronia e histórias hilárias. Amy Poehler encontrou o tom certo para Leslie, mantendo sua liderança na série e sua competência na arte de rir.
Martha Plimpton é o grande destaque de Raising Hope, não sei se ela concorrerá como principal ou coadjuvante, mas o fato é que a atriz é tão naturalmente engraçada como a mãe de Jimmy e avó de Hope, que merece, no mínimo, uma indicação ao prêmio.
Também torcemos para: Edie Falco (Jackie - Nurse Jackie), Courteney Cox (Jules - Cougar Town), Kaley Cuoco (Penny - The Big Bang Theory).
Melhor atriz coadjuvante
Nossas preferidas: Cobie Smulders, Aubrey Plaza e Ellie Kemper.
Em 2009 Ellie Kemper era uma desconhecida quando entrou em The Office, para substituir Pam na recepção do escritório. A princípio sua personagem Erin aparecia pouco, mas os roteiristas conseguiram inclui-la melhor na história, e ela veio correspondendo com seu talento para tornar a personagem umas das mais hilárias da série, dando um frescor depois de tantos anos no ar. Esse é o momento dela, com certeza.
O caso de Cobie Smulders também é de crescimento. Robin surge no começo de How I Met Your Mother com destaque, mas ainda sem o apelo cômico que uma sitcom sugere. Os roteiristas souberam aproveitar o potencial humorístico da atriz e a levaram a situações que valorizavam seu talento ainda desconhecido. Desde 2008 Cobie vem merecendo ao menos uma indicação ao Emmy, quem sabe essa ano ela pode finalmente ser recompensada.
Aubrey Plaza parece não ser muito diferente de April em Parks and Recreations, isso é verdade, mas as sutilezas de sua personagem são o seu grande trunfo. Ela cresceu junto com a série, deixou de ser apenas um adereço de humor bizarro e passou a realmente fazer parte das histórias.
Também torcemos para: Cloris Leachman (Maw Maw - Raising Hope), Eve Best (O'Hara - Nurse Jackie), Anna Deavere Smith (Akalitus - Nurse Jackie), Melissa Rauch (Bernadette - The Big Bang Theory), Busy Philipps (Laurie - Cougar Town), Swoosie Kurtz (Joyce - Mike And Molly), Judy Greer (Connie - Mad Love), Debra Jo Rupp (Vicky - Better With You).
Melhor ator
Nossos preferidos: Steve Carell e Rob Lowe.
The Office chegou a sua sétima temporada se despedindo de Carell, que conseguiu nesses 7 anos dar vida ao chefe mais sem noção da TV. Michael evoluiu com a série, mostrou que era mesmo competente, mesmo não tendo muito jeito para lidar com situações delicadas. Seu lado paternal com seus funcinários acabou por equilibrar suas maluquices na gerência da Dundler Miflin. É hora de Carrel receber o devido reconhecimento por esse incrível trabalho.
Depois de arrasar em Brothers & Sisters, Rob Lowe viu seu personagem, o senator Robert, se tornar repetitivo, assim como a série em geral, e decidiu deixar o barco antes dele afundar. Pegou uma participação especial em Parks And Recreations, que deu tanto certo que fez seu personagem se tornar um dos principais, o levando a incluir sua candidatura ao Emmy como ator protagonista.
Também torcemos por: Jim Parsons (Sheldon - The Big Bang Theory).
Melhor ator coadjuvante
Nossos preferidos: Nick Offerman e Jason Segel
Offerman era até então o ator principal de Parks And Recreation, mas por acreditarem que Lowe tem mais chances ao prêmio, ele foi eleito o principal. Mas Nick Offerman é quem realmente merecia o título, não por apenas cumprir esse papel na série, mas também por ter elevado Ron Swanson ao patamar do segundo melhor personagem da série (ou até mesmo o melhor, segundo muitos fãs), relevando as outras faces do chefe de Leslie. Ron não é apenas um durão de poucas palavras e amigos, vimos que ele realmente se importa com seus colegas, mesmo não sabendo ou querendo demonstrar isso. E Offerman foi perfeito nessa manobra.
Jason Segel foi hilário desde o começo de How I Met Your Mother, mas foi nessa última temporada que ele demonstrou de fato seu talento, revelando um lado desconhecido de Marshall e sendo competente durante todo o processo. Ele conseguiu equilibrar humor e drama na dose certa, se destacando mais do que Neil Patrick Harris, quem geralmente recebe as atenções na série. Esse é o ano de Segel.
Também torcemos para: Garret Dillahunt (Burt - Raising Hope), Stephen Wallem (Thor - Nurse Jackie), Tyler Labine (Larry - Mad Love), John Krasinski (Jim - The Office), Rainn Wilson (Dwight - The Office), Josh Cooke (Ben - Better With You), Johnny Galecki (Leonard - The Big Bang Theory), Simon Helberg (Howard - The Big Bang Theory).
Melhor Atriz
Nossas preferidas: Martha Plimpton e Amy Poehler.
Tudo bem, Tina Fey é ótima, mas tá hora do prêmio passar para outras mãos. E nesse ano temos duas grandes favoritas. Finalmente Parks And Recreations atingiu seu potencial cômico, elenco totalmente em sincronia e histórias hilárias. Amy Poehler encontrou o tom certo para Leslie, mantendo sua liderança na série e sua competência na arte de rir.
Martha Plimpton é o grande destaque de Raising Hope, não sei se ela concorrerá como principal ou coadjuvante, mas o fato é que a atriz é tão naturalmente engraçada como a mãe de Jimmy e avó de Hope, que merece, no mínimo, uma indicação ao prêmio.
Também torcemos para: Edie Falco (Jackie - Nurse Jackie), Courteney Cox (Jules - Cougar Town), Kaley Cuoco (Penny - The Big Bang Theory).
Melhor atriz coadjuvante
Nossas preferidas: Cobie Smulders, Aubrey Plaza e Ellie Kemper.
Em 2009 Ellie Kemper era uma desconhecida quando entrou em The Office, para substituir Pam na recepção do escritório. A princípio sua personagem Erin aparecia pouco, mas os roteiristas conseguiram inclui-la melhor na história, e ela veio correspondendo com seu talento para tornar a personagem umas das mais hilárias da série, dando um frescor depois de tantos anos no ar. Esse é o momento dela, com certeza.
O caso de Cobie Smulders também é de crescimento. Robin surge no começo de How I Met Your Mother com destaque, mas ainda sem o apelo cômico que uma sitcom sugere. Os roteiristas souberam aproveitar o potencial humorístico da atriz e a levaram a situações que valorizavam seu talento ainda desconhecido. Desde 2008 Cobie vem merecendo ao menos uma indicação ao Emmy, quem sabe essa ano ela pode finalmente ser recompensada.
Aubrey Plaza parece não ser muito diferente de April em Parks and Recreations, isso é verdade, mas as sutilezas de sua personagem são o seu grande trunfo. Ela cresceu junto com a série, deixou de ser apenas um adereço de humor bizarro e passou a realmente fazer parte das histórias.
Também torcemos para: Cloris Leachman (Maw Maw - Raising Hope), Eve Best (O'Hara - Nurse Jackie), Anna Deavere Smith (Akalitus - Nurse Jackie), Melissa Rauch (Bernadette - The Big Bang Theory), Busy Philipps (Laurie - Cougar Town), Swoosie Kurtz (Joyce - Mike And Molly), Judy Greer (Connie - Mad Love), Debra Jo Rupp (Vicky - Better With You).
Melhor ator
Nossos preferidos: Steve Carell e Rob Lowe.
The Office chegou a sua sétima temporada se despedindo de Carell, que conseguiu nesses 7 anos dar vida ao chefe mais sem noção da TV. Michael evoluiu com a série, mostrou que era mesmo competente, mesmo não tendo muito jeito para lidar com situações delicadas. Seu lado paternal com seus funcinários acabou por equilibrar suas maluquices na gerência da Dundler Miflin. É hora de Carrel receber o devido reconhecimento por esse incrível trabalho.
Depois de arrasar em Brothers & Sisters, Rob Lowe viu seu personagem, o senator Robert, se tornar repetitivo, assim como a série em geral, e decidiu deixar o barco antes dele afundar. Pegou uma participação especial em Parks And Recreations, que deu tanto certo que fez seu personagem se tornar um dos principais, o levando a incluir sua candidatura ao Emmy como ator protagonista.
Também torcemos por: Jim Parsons (Sheldon - The Big Bang Theory).
Melhor ator coadjuvante
Nossos preferidos: Nick Offerman e Jason Segel
Offerman era até então o ator principal de Parks And Recreation, mas por acreditarem que Lowe tem mais chances ao prêmio, ele foi eleito o principal. Mas Nick Offerman é quem realmente merecia o título, não por apenas cumprir esse papel na série, mas também por ter elevado Ron Swanson ao patamar do segundo melhor personagem da série (ou até mesmo o melhor, segundo muitos fãs), relevando as outras faces do chefe de Leslie. Ron não é apenas um durão de poucas palavras e amigos, vimos que ele realmente se importa com seus colegas, mesmo não sabendo ou querendo demonstrar isso. E Offerman foi perfeito nessa manobra.
Jason Segel foi hilário desde o começo de How I Met Your Mother, mas foi nessa última temporada que ele demonstrou de fato seu talento, revelando um lado desconhecido de Marshall e sendo competente durante todo o processo. Ele conseguiu equilibrar humor e drama na dose certa, se destacando mais do que Neil Patrick Harris, quem geralmente recebe as atenções na série. Esse é o ano de Segel.
Também torcemos para: Garret Dillahunt (Burt - Raising Hope), Stephen Wallem (Thor - Nurse Jackie), Tyler Labine (Larry - Mad Love), John Krasinski (Jim - The Office), Rainn Wilson (Dwight - The Office), Josh Cooke (Ben - Better With You), Johnny Galecki (Leonard - The Big Bang Theory), Simon Helberg (Howard - The Big Bang Theory).
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